domingo, 30 de setembro de 2012

Pacificai, Oh Maria, Mãe Amada!

A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec desde 1857, nos proporciona a abertura e o esclarecimento dos ensinamentos trazidos por Jesus e seus mensageiros, trazendo assim um mundo novo, até então desconhecido para nós.

Quis a Sabedoria Universal, que a população terrena fosse conhecedora, através dos escritos psicográficos, das Verdades espirituais. Que nada ficasse oculto e que diante de nossos olhos, diversas passagens, momentos históricos pouco conhecidos e muitos até deturpados pela falta de conhecimento verdadeiro dos fatos, fossem descortinados, esclarecidos e desvendados, com as bênçãos do Mestre Jesus.

Não fosse este intenso esforço da Espiritualidade Maior e nós jamais saberíamos de tantos detalhes que ficaram guardados e esquecidos no tempo e no espaço.

Por isto, trago a vocês, desta vez, algumas passagens pouco conhecidas da vida de nossa Mãe Maior, Maria, em seus últimos momentos aqui na Terra.


O que aconteceu com ela depois da morte de Jesus? Para onde foi? O que fez de sua vida depois? Como foi seu desencarne? Quem veio ao seu encontro e o que ela quis fazer assim que se viu em plano espiritual?

São algumas das perguntas que somente a Doutrina dos Espíritos pode responder. Através da psicografia de Chico Xavier, o espírito Humberto de Campos nos conta parte desta história no seu livro Boa Nova e também através da psicografia de João Nunes Maia, o espírito Miramez conta outra parte em seu livro Maria de Nazaré.

Convido a todos há voltarem um pouco no tempo e conhecerem mais sobre esta sublime e doce Mãe de Jesus de Nazaré. Espírito de intensa e inigualável luz, que ainda nos tempos de hoje, se encontra tão presente entre nós.


A DESENCARNAÇÃO DE MARIA

Humberto de Campos em seu livro Boa Nova, dedica o derradeiro capítulo a Maria, descrevendo as suas impressões íntimas diante do Filho crucificado... a sua curta estadia em Batanéia.... a mudança, com João Evangelhista, para Éfeso, onde "estabeleceriam um pouco o refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal."

Éfeso

“Maria e João chegaram a Éfeso e se alojaram em um sítio que lhes fora concedido por amigos na fé.

Éfeso já conhecia o drama do Calvário e a notícia da chegada de Maria e João espalhou-se...
Maria, ali nos arredores de Éfeso, atendia a filas de peregrinos que vinham em busca de consolo e de paz, de saúde e de orientação. Atendia a todos com o mesmo carinho e o mesmo amor de sempre.



João saía por vários lugares para pregar a Boa Nova e fazer conhecida a mensagem redentora, mas sempre voltava ao sítio para ver e dar assistência que podia aquela Flor-mulher, que perfumara a Palestina com sua vida.


Certo dia, em uma manhã que lembrava Nazaré, Maria recordava toda a sua vida. Sentia o seu coração iluminar-se de esperança. Ela fez a sua primeira oração, recordando todo o seu passado.


Depois de atender a centenas de pessoas, naquele dia venturoso, viu aproximar-se um homem esbelto, barbas e cabelos longos, ostentando encantador sorriso, que irradiava energia e que parou a sua frente. Ela recordou-se de Jesus e disse com meiguice:

- Posso te chamar de filho?

Ele olhou para ela expressando grandeza d’alma e respondeu:

- Eu quero te chamar de mãe.

Abraçaram-se os dois na extensão de todo o amor que duas almas podem sentir no mundo, dentro da pureza da mais alta elevação espiritual. Seus olhos se umedeceram e Maria, enternecida, chorou intensamente.


Aquele mancebo era Apolônio de Tiana que, vindo de Alexandria, passara por Éfeso, por saber que a mãe de Jesus estava naquelas paragens. 

No momento em que abraçou Maria, sentiu que algo diferente se espalhara em seu ser: uma energia nunca sentida, por ele, uma bênção divina de um coração que amava mais do que se pudesse esperar. 
Apolônio assentou-se ao lado de Maria, oferecendo sustentação ao seu trabalho com os sofredores; e ela continuou a sua conversação com os peregrinos, enxugando lágrimas e confortando corações desesperados, curando enfermidades e distribuindo esperança para todas as criaturas.


Por último, vinha um velhinho com muita dificuldade de andar e ela, à espera, com piedade, teve vontade de ir ao encontro do ancião. No entanto, as pernas não a ajudaram. Notou que o seu corpo não mais atendia ao espírito. 

A lembrança de seu filho amado não tinha se apagado da sua mente; o velhinho aproximava-se lentamente. Maria sentiu um perfume diferente, uma fragrância que lhe comoveu a alma, que somente a presença de seu filho a fazia sentir. Lembrou-se muito mais do que poderia a sua memória e parecia que a imagem de Jesus saia da cabeça do ancião, de modo que ela poderia tocar-lhe e sentir a sua magnânima presença! 

Maria pegou nas mãos do ancião e sentiu vontade de beijá-las, o que fez com ternura. No mesmo instante notou os sinais dos cravos. Olhou para os pés e viu a mesma coisa. 

Ergueu a vista e certificou-se que realmente era Jesus, o seu filho do coração!


Quis gritar com todas as forças, mas não conseguiu. Ele modificou-se e transformou-se em luz, abriu os braços com toda a ternura de filho e, com todo amor de um pai, falou na limpidez do seu verbo de luz:

- Vem, mãe! Meu Pai quer que sejas a rainha dos anjos no meu reino! 

O perfume recendeu em todas as direções. Uma falange de espíritos-luz cantava a alegria dos céus. Luzes e cores inundaram o ambiente. O Cristo, pairando no alto, como que uma carruagem de luz, olhou para Apolônio de Tiana com um sorriso de agradecimento. Este se postava ajoelhado no chão, beijando as luzes que se intercruzavam no ambiente.

(Parte do livro Maria de Nazaré do espírito Miramez)


SEU PRIMEIRO TRABALHO NO MUNDO MAIOR

A desencarnação de Maria, assistida por Jesus, é também descrita pormenorizadamente por Humberto de Campos, no final do último capítulo do livro Boa Nova, psicografia Francisco Cândido Xavier.

Segundo ele, ao libertar-se do vaso físico, Ela desejou, primeiramente, rever a Galiléia com seus sítios preferidos... Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré...

(Mar da Galiléia ou Lago de Genesaré)

A caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras...

E logo em seguida visitou os cárceres sombrios de Roma, repletos de discípulos do Mestre que aguardavam a morte certa, Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança...

(Coliseu)

Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido:

" - Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!.... Convertemos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..."

(Primeiros cristãos)

A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração...

Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho.

(...) Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa mãe Santíssima."


"Mãe Santíssima, Imaculada, de Amor Imensurável e Eterno!

Bendita sejas Mãe Amada!

Que a Tua luminosidade penetre em nossos corações!

Iluminai Senhora, iluminai este Planeta, tão carente de amor e luz!

Acalmai os ânimos e onde houver desentendimentos e discórdias, Senhora, pacifica e dilua as animosidades!

Mostrai Mãe, às almas desta abençoada esfera, que somente o amor constrói e somente a paz sustenta e vivifica!

Que nestes momentos de intensos embates entre o Bem e o Mal, possamos ser, cada um de nós, um foco de amor e luz!

E que juntos a Ti, Mãe misericordiosa e à Espiritualidade Maior, possamos somar e distribuir energias pacificadoras por toda Terra.

Possamos todos juntos espargir luzes de todos os matizes, como um imenso arco-íris de amor, fraternidade e solidariedade entre todos os povos!

Lembrando que somos todos irmãos e filhos de um único Pai e Criador!

Unamo-nos a Ti, Senhora, e que a Tua piedade maternal, acolha cada alma sofredora, vítima da insensatez dos homens!

Tende piedade de Teus filhos, ainda tão carentes de colo maternal e amparo filial.

Ajudai-nos a perceber a Tua presença entre nós e assim Senhora, levarmos aonde formos o Teu amor e a Tua luz, àqueles que necessitarem.

Fazei-nos, instrumentos deste amor,

Hoje, agora e por todo sempre!"


Pacificai, Oh Maria, Mãe Amada!
Pelo espírito Antônio Augusto
Psicografia Margarete Lemos






Ave Maria dos seus andores
(Vilma Dantas - Composição Vicente de Paiva e Jaime Redondo)

"Ave Maria
Nos seus andores
Rogai por nós
Os pecadores

Abençoai! Nestas terras morenas
Seus rios, seus campos e as noites serenas
Abençoai! As cascatas
E as borboletas que enfeitam as matas

Ave Maria
Cremos em vós
Virgem Maria rogai por nós

Ouvi as preces, murmúrios e luz
Que aos céus acendem e o vento conduz
conduz a vós
Virgem Maria
Rogai por nós.

Ave Maria
Cremos em vós
Virgem Maria rogai por nós

Ouvi as preces, murmúrios e luz
Que aos céus acendem e o vento conduz
conduz a vós
Virgem Maria
Rogai por nós"


É isto amigos, obrigada por terem compartilhado comigo desta postagem, espero que tenham gostado!!

Até a próxima!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Amazing Grace


Olá amigos, conhecem a música Amazing Grace?
Esta canção sempre me comove muito quando eu a ouço!
Por isto busquei sua história!

É uma linda oração, escrita em 1750 por John Newton, o que prova que, o que é bonito, profundo e verdadeiro, é eterno, não envelhece, como demonstram tantas obras clássicas de tantos autores.

Na verdade Jonh Newton, não era propriamente um artista. Longe disso! Mas sem dúvida teve a inspiração do alto para compor esta oração!


John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século 18. No mar, em uma de suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou. Newton ofereceu sua vida à Cristo, achando que iria morrer. Após ter sobrevivido, ele se converteu e começou a estudar para ser pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 82, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador!" 


Provavelmente escreveu Amazing Grace entre 1760 e 1770. Baseado em I-Crônicas 17:16-17, passagem em que o rei Davi rememora a misericórdia de Deus para com um homem tão insignificante e pecador como ele. Foi escrita para ilustrar um sermão no dia de ano novo de 1773 e fez parte dos "Hinos Olney", hinário de músicas compostas por John Newton e seu amigo, o poeta William Cowper. A melodia talvez seja de uma música entoada pelos negros escravos que viajavam nos navios ingleses.

No túmulo de Newton, que faleceu aos 82 anos em 21 de dezembro de 1807, lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso senhor e salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir."

O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu: Amazing Grace!


Um emocionante fato relacionado a uma apresentação de Amazing Grace. Ocorreu em 11 de junho de 1988, no estádio de Wembley, em Londres. Foi organizado um tributo a Nelson Mandela, que estava preso na África do Sul. Músicos famosos como Sting, Dire Straits, Stevie Wonder, George Michael, Bee Gees e Whitney Houston cantaram para uma multidão no estádio e fora dele. O evento foi transmitido para 67 países, para um público estimado em 600 milhões de expectadores.

Uma cantora lírica foi convidada para finalizar o show: Jessy Norman. Ela cantaria Amazing Grace.


Yancey conta: "Durante doze horas grupos de rock como Guns'n Roses estiveram atordoando a multidão com palavras de ordem, irritando os fãs já alterados com álcool e drogas.

Finalmente, chega a hora de ela cantar. Um simples círculo de luz acompanha Norman, uma majestosa mulher afro-americana usando um esvoaçante dashiki africano, enquanto atravessa o palco. Sem nenhum acompanhamento, sem instrumento musicais, apenas Jessy. A multidão se agita, nervosa. Poucos reconhecem a diva da ópera. Uma voz grita pedindo Guns'n Roses. Outros se juntam ao grito. A cena começa a ficar pesada.

Sozinha, a capela, Jessy Norman começa a cantar, muito lentamente, os primeiros versos do hino.

Uma coisa espantosa aconteceu no Estádio de Wembley naquela noite. Setenta mil fãs roucos ficaram em silêncio diante da ária da graça.

Quando Norman chegou à segunda estrofe, a soprano já tinha a multidão em suas mãos.

Ao chegar à terceira estrofe, diversas centenas de fãs estavam cantando junto.

É isto amigos, curtam a letra e sua tradução, e o som fantástico deste belíssimo hino de graças ao Pai Eterno.

Até a próxima, que Deus esteja com todos!!!


Amazing Grace 

"Amazing Grace, how sweet the sound
That saved a wretch like me
I once was lost but now am found
Was blind, but now I see
T'was Grace that taught my heart to fear
And Grace, my fears relieved
How precious did that grace appear
The hour I first believed
Through many dangers, toils and snares
We have already come
T'was Grace that brought us safe thus far
And Grace will lead us home
When we've been here a thousand years
Bright shining as the sun
We've no less days to sing God's praise
Than when we've first begun
Than when we've first begun"

Maravilhosa graça

"Maravilhosa graça, como é doce o som
Que salvou alguém como eu
Estava perdida mas agora me encontrei
Estava cega, mas agora vejo
Foi a Graça que ensinou meu coração a temer
E Graça, meus medos foram levados
Como é precioso que a graça tenha aparecido
Na hora em que acreditei
Com muitos perigos, sustos e medos
Nós viemos
Foi a Graça que nos levou a salvo para longe
E a Graça nos levou para casa
Quando estávamos aqui por muitos anos
Brilho forte como o do sol
Não temos menos dias para cantar para o prazer de Deus
Como quando começamos
Como quando começamos"

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Verdadeiro Amor - Henrique Karroiz

O Verdadeiro Amor


O verdadeiro amor é aquele:
Que não acaba.
Que não condena.
Que não aprisiona.
O que se torna amigo.
É o simples olhar, o simples lampejar de desejos.


O verdadeiro e eterno amor é:

Luz; desejo de estar junto; é fortuna a ser alcançada por lampejos de desprendimento e aceitação.

A eterna conquista das almas é fonte universal à disposição de muitos, porém difícil de ser encontrada quando a noite de sentimentos distorcidos nos sombreiam as estradas das autenticidades, em busca de ficções.


O verdadeiro amor é ânsia eterna que nos envolve, nos dias e noites de harmonia, entendimento e luz, a suprir em nós todos os anseios, pois compostas as almas, jamais se perderão no infinito do Pai eterno.

Henrique Karroiz (Psicografia Angela Coutinho)

(As imagens acima são de pintores do séc. XIX, a primeira de Jan Van Beers, a segunda de James Archer e a terceira de Carolus-Duran)


O amor, ahhhhhhhh o amor!!!!

O maior dos sentimentos, e também um dos mais complexos e profundos temas por ser tão abrangente e intenso!

Deixarei que a palavra continue com um grande sábio, filósofo e orientador espiritual:

“Amar é muito mais do que...
Sim, amigos, amar é muito mais do que reter caminhos fortes ou buscar satisfações íntimas em momentos aprazíveis.
Amar é acionar sentimentos e verdades maiores dentro de nós;
É tentar merecer alguma atenção e carinho por atos de desprendimento e lisura moral;
É se torturar e se dispor a favor de alguém ou de algum objetivo, sem pedir um retorno ou exigir a resposta imediata...
...Não, amar é muito mais do que ânsias físicas ou adulterações sexuais, pois o amor é uma instituição legítima e precisa ser armazenado com profundeza e constância e, mesmo que ele não se institua integralmente como queremos, existirão as muitas vidas, para que o emolduremos em propostas mais valiosas, constantes e verdadeiras...


...Amar, meus irmãos, é sentir as ânsias de alguém; 
É suprir estas ânsias; 
É ilustrar campos de manifestações, sejam em que esferas ou planos estivermos; 
É querer estar e ficar; 
É ofertar e apreciar; 
É analisar e não julgar; 
É ouvir e sentir; 
É dar e não esperar de volta; 
É buscar as sensações e a visualização de algo, muitas vezes ainda distante, mas ansiado; 
É querer, sentir e saber distender-se em âmbitos mais amplos; 
Será sempre ceder, ouvir e atender.” 

Henrique Karroiz (Psicografia Angela Coutinho)

(Parte de um artigo, extraído do Informativo do Grupo de Comunicação Espiritual, Número 27, pág.9) 
(Imagem acima do pintor John Everett Millais - Séc. XIX)


A seguir, retirei deste mesmo Informativo, algumas perguntas, sobre este tema que foram feitas a este irmão espiritual, veja algumas interessantes e suas respostas: 


O “AMAR A SI MESMO” PODE GERAR UM SIGNIFICADO DÚBIO COMO EGOISTICAMENTE PREFERIR SEMPRE A SI PRÓPRIO?

R: ... Amando a si mesmos, terão que aprender a darem o melhor de si para os outros. Não é um amar egoísta, egocentrista, é um amar para saber cuidar dos seus pensamentos, de suas palavras e atitudes, a não onerar os outros. 

Precisam conhecer a vocês mesmos, em primeiro lugar, e não como pensam conhecer o outro: O outro é isto, o outro é aquilo. 

Mas e vocês? Quem são vocês? A grande maioria não se expõe, tranca-se. E assim é o amor. 

O amar a mim mesmo é saber perdoar, saber distinguir aquilo que sou daquilo que faço. É nesse sentido que é preciso entender o amar a si próprio.




NÃO SERIA O AMOR O OBJETIVO FINAL REAL DE NOSSAS VIDAS?

R: “Sim, mas o amor amplo. Aprender amar a tudo: a arte, a construção, um olhar, um animal ou uma flor. Amar quando olha o céu, essa construção perfeita, enfim, o amor à Criação. Ele tem que ser amplo e abrangente. 

Na Terra, as almas encarnadas tem uma concepção de amor muito diferente. Esse termo está mal empregado.”




TEMOS UM DITADO POPULAR QUE DIZ: “O AMOR É CEGO” ISSO ESTARIA CORRETO?

R: “O amor é cego quando é cármico, porque se não fosse assim não existiriam as uniões. 

Ele precisa ser cego porque é necessário. Seria uma energia em contato com outra energia para unirem-se e seguirem juntos. Não é amor. É paixão, atração, ilusão e chamamento de matéria, embora estas criaturas, que já se encontram sob sensibilidades maiores, se unam em sentimentos mais apurados, a solidificarem-se em um amor mais abrangente.”




POR QUE AS PESSOAS HOJE TÊM TANTA NECESSIDADE DE SEREM AMADAS E TANTA DIFICULDADE PARA AMAR?

R: “Isso não acontece só hoje em dia, sempre existiu, porque não fomos feitos para vivermos sós. Existe uma necessidade de complementação de energias, somos energia e precisamos desta alimentação de carinho e aconchego numa maior profundidade, assim como precisamos da chuva que cai com amor a nos alimentar o corpo e a própria vida... Nem o homem, nem nenhuma natureza nasceram para viverem sós. 

Nasce uma flor de uma espécie e daqui a pouco vem outra da mesma espécie, elas se agrupam em espécies. Existe uma convivência amorosa que elas não identificam seja o amor, porque ainda são naturezas minerais, vegetais e animais. Mas existe uma cumplicidade daquele grupo em se unir a tornar todo aquele conjunto mais belo. Isso é uma forma de irradiar amor... 

“Amar é libertar, conceder, doar-se e saber ajoelharem-se diante umas das outras sem exigências maiores.”




QUEM AMA LIBERTA?

R: Quem ama liberta. Comecemos por nós. 

Amamos a ponto de entregar nossos filhos nas mãos de Deus e às disposições que foram dadas a eles? Pensem nisto. 

Amamos a ponto de aceitar quando um ser se afasta de nós e vai para o plano espiritual?

Esta é a aceitação do amor, porque você ama a criatura, mas não pode exigir que por ter um amor egoísta a criatura faça o que você quer, fique onde você quer ou atue como você quer. Não pode ser assim... 


(A imagem acima é do pintor Henri de Toulouse - Lautrec, Séc. XIX)



MAS QUEM É HENRIQUE KARROIZ?



Espírito já em diversas vivenciações. Retém a personalística que se evidencia aos olhos captativos como espanhol e líder humanista, a lutar na última etapa da Revolução Francesa, em Madri.

Atua como guia espiritual da médium Angela Coutinho, no Grupo de Comunicação Espiritual.

Filósofo, educador e magnetizador, atua com adestrada psicologia diretamente a ajudar as almas a distender a mensagem cristã e ampliar a Ciência da Vida Eterna.

(Informativo GCE)



É isto amigos, não há como contestarmos tantos ensinamentos, e isto é muito pouco ou quase nada, em vista do muito que é passado por este irmão espiritual, todas as semanas, nesta abençoada Casa que acolhe a tantos, todas as segundas e quartas, num trabalho único de comunicação direta com o público. Se você quiser conhecer este trabalho:

Rua Padre Moreira, 163 – Valparaiso – Petrópolis – Rio de janeiro – Brasil;

Ou fale com eles: gce@gce.org.br

Os Informativos da Casa, e maiores informações sobre este trabalho encontram-se na íntegra na homepage: www.gce.org.br

As reuniões podem ser ouvidas pela Internet às quartas feiras: áudio transmitido on-line. Acesse: www.gce.org.br


Para terminarmos falando em amor, vamos lembrar Paulo de Tarso, em uma de suas mais célebres falas:

( Franz Kadlik, séc. XIX)

“ Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e compreendesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que possuísse fé plena, a ponto de remover montanhas, se não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para alimentar os pobres e entregasse meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, de nada me valeria.

O amor é tolerante e amável; não é invejoso; o amor não se ufana; não é soberbo; não se comporta de maneira inadequada; não busca seu interesse; não se irrita facilmente; não faz mau juízo; não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha: mas se houvesse profecias, elas seriam aniquiladas; se houvesse línguas, elas cessariam e se houvesse ciência, ela desapareceria. Porque em parte conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, então o que é importante será abolido.

Quando eu era criança, falava como criança, raciocinava como criança, mas quando me tornei homem, acabei com as coisas de criança. Pois agora vemos através de um vidro, obscuramente; mas depois veremos face a face: hoje conheço em parte; mas então, conhecerei também até como sou conhecido.

E agora, subsistem a fé, a esperança e o amor, os três; mas o maior deles É O AMOR."


(Paulo de Tarso em I Coríntios é como é conhecida a primeira Epístola de São Paulo à igreja em Corinto. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de Tarso chegou a ser chamado) 



É isto amigos, desejo a todos uma vida repleta de muito amor!!!

Obrigada por terem lido esta postagem, espero que tenham gostado!

Grande abraço a todos e até a próxima!!

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