sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Verdadeiro Amor - Henrique Karroiz

O Verdadeiro Amor


O verdadeiro amor é aquele:
Que não acaba.
Que não condena.
Que não aprisiona.
O que se torna amigo.
É o simples olhar, o simples lampejar de desejos.


O verdadeiro e eterno amor é:

Luz; desejo de estar junto; é fortuna a ser alcançada por lampejos de desprendimento e aceitação.

A eterna conquista das almas é fonte universal à disposição de muitos, porém difícil de ser encontrada quando a noite de sentimentos distorcidos nos sombreiam as estradas das autenticidades, em busca de ficções.


O verdadeiro amor é ânsia eterna que nos envolve, nos dias e noites de harmonia, entendimento e luz, a suprir em nós todos os anseios, pois compostas as almas, jamais se perderão no infinito do Pai eterno.

Henrique Karroiz (Psicografia Angela Coutinho)

(As imagens acima são de pintores do séc. XIX, a primeira de Jan Van Beers, a segunda de James Archer e a terceira de Carolus-Duran)


O amor, ahhhhhhhh o amor!!!!

O maior dos sentimentos, e também um dos mais complexos e profundos temas por ser tão abrangente e intenso!

Deixarei que a palavra continue com um grande sábio, filósofo e orientador espiritual:

“Amar é muito mais do que...
Sim, amigos, amar é muito mais do que reter caminhos fortes ou buscar satisfações íntimas em momentos aprazíveis.
Amar é acionar sentimentos e verdades maiores dentro de nós;
É tentar merecer alguma atenção e carinho por atos de desprendimento e lisura moral;
É se torturar e se dispor a favor de alguém ou de algum objetivo, sem pedir um retorno ou exigir a resposta imediata...
...Não, amar é muito mais do que ânsias físicas ou adulterações sexuais, pois o amor é uma instituição legítima e precisa ser armazenado com profundeza e constância e, mesmo que ele não se institua integralmente como queremos, existirão as muitas vidas, para que o emolduremos em propostas mais valiosas, constantes e verdadeiras...


...Amar, meus irmãos, é sentir as ânsias de alguém; 
É suprir estas ânsias; 
É ilustrar campos de manifestações, sejam em que esferas ou planos estivermos; 
É querer estar e ficar; 
É ofertar e apreciar; 
É analisar e não julgar; 
É ouvir e sentir; 
É dar e não esperar de volta; 
É buscar as sensações e a visualização de algo, muitas vezes ainda distante, mas ansiado; 
É querer, sentir e saber distender-se em âmbitos mais amplos; 
Será sempre ceder, ouvir e atender.” 

Henrique Karroiz (Psicografia Angela Coutinho)

(Parte de um artigo, extraído do Informativo do Grupo de Comunicação Espiritual, Número 27, pág.9) 
(Imagem acima do pintor John Everett Millais - Séc. XIX)


A seguir, retirei deste mesmo Informativo, algumas perguntas, sobre este tema que foram feitas a este irmão espiritual, veja algumas interessantes e suas respostas: 


O “AMAR A SI MESMO” PODE GERAR UM SIGNIFICADO DÚBIO COMO EGOISTICAMENTE PREFERIR SEMPRE A SI PRÓPRIO?

R: ... Amando a si mesmos, terão que aprender a darem o melhor de si para os outros. Não é um amar egoísta, egocentrista, é um amar para saber cuidar dos seus pensamentos, de suas palavras e atitudes, a não onerar os outros. 

Precisam conhecer a vocês mesmos, em primeiro lugar, e não como pensam conhecer o outro: O outro é isto, o outro é aquilo. 

Mas e vocês? Quem são vocês? A grande maioria não se expõe, tranca-se. E assim é o amor. 

O amar a mim mesmo é saber perdoar, saber distinguir aquilo que sou daquilo que faço. É nesse sentido que é preciso entender o amar a si próprio.




NÃO SERIA O AMOR O OBJETIVO FINAL REAL DE NOSSAS VIDAS?

R: “Sim, mas o amor amplo. Aprender amar a tudo: a arte, a construção, um olhar, um animal ou uma flor. Amar quando olha o céu, essa construção perfeita, enfim, o amor à Criação. Ele tem que ser amplo e abrangente. 

Na Terra, as almas encarnadas tem uma concepção de amor muito diferente. Esse termo está mal empregado.”




TEMOS UM DITADO POPULAR QUE DIZ: “O AMOR É CEGO” ISSO ESTARIA CORRETO?

R: “O amor é cego quando é cármico, porque se não fosse assim não existiriam as uniões. 

Ele precisa ser cego porque é necessário. Seria uma energia em contato com outra energia para unirem-se e seguirem juntos. Não é amor. É paixão, atração, ilusão e chamamento de matéria, embora estas criaturas, que já se encontram sob sensibilidades maiores, se unam em sentimentos mais apurados, a solidificarem-se em um amor mais abrangente.”




POR QUE AS PESSOAS HOJE TÊM TANTA NECESSIDADE DE SEREM AMADAS E TANTA DIFICULDADE PARA AMAR?

R: “Isso não acontece só hoje em dia, sempre existiu, porque não fomos feitos para vivermos sós. Existe uma necessidade de complementação de energias, somos energia e precisamos desta alimentação de carinho e aconchego numa maior profundidade, assim como precisamos da chuva que cai com amor a nos alimentar o corpo e a própria vida... Nem o homem, nem nenhuma natureza nasceram para viverem sós. 

Nasce uma flor de uma espécie e daqui a pouco vem outra da mesma espécie, elas se agrupam em espécies. Existe uma convivência amorosa que elas não identificam seja o amor, porque ainda são naturezas minerais, vegetais e animais. Mas existe uma cumplicidade daquele grupo em se unir a tornar todo aquele conjunto mais belo. Isso é uma forma de irradiar amor... 

“Amar é libertar, conceder, doar-se e saber ajoelharem-se diante umas das outras sem exigências maiores.”




QUEM AMA LIBERTA?

R: Quem ama liberta. Comecemos por nós. 

Amamos a ponto de entregar nossos filhos nas mãos de Deus e às disposições que foram dadas a eles? Pensem nisto. 

Amamos a ponto de aceitar quando um ser se afasta de nós e vai para o plano espiritual?

Esta é a aceitação do amor, porque você ama a criatura, mas não pode exigir que por ter um amor egoísta a criatura faça o que você quer, fique onde você quer ou atue como você quer. Não pode ser assim... 


(A imagem acima é do pintor Henri de Toulouse - Lautrec, Séc. XIX)



MAS QUEM É HENRIQUE KARROIZ?



Espírito já em diversas vivenciações. Retém a personalística que se evidencia aos olhos captativos como espanhol e líder humanista, a lutar na última etapa da Revolução Francesa, em Madri.

Atua como guia espiritual da médium Angela Coutinho, no Grupo de Comunicação Espiritual.

Filósofo, educador e magnetizador, atua com adestrada psicologia diretamente a ajudar as almas a distender a mensagem cristã e ampliar a Ciência da Vida Eterna.

(Informativo GCE)



É isto amigos, não há como contestarmos tantos ensinamentos, e isto é muito pouco ou quase nada, em vista do muito que é passado por este irmão espiritual, todas as semanas, nesta abençoada Casa que acolhe a tantos, todas as segundas e quartas, num trabalho único de comunicação direta com o público. Se você quiser conhecer este trabalho:

Rua Padre Moreira, 163 – Valparaiso – Petrópolis – Rio de janeiro – Brasil;

Ou fale com eles: gce@gce.org.br

Os Informativos da Casa, e maiores informações sobre este trabalho encontram-se na íntegra na homepage: www.gce.org.br

As reuniões podem ser ouvidas pela Internet às quartas feiras: áudio transmitido on-line. Acesse: www.gce.org.br


Para terminarmos falando em amor, vamos lembrar Paulo de Tarso, em uma de suas mais célebres falas:

( Franz Kadlik, séc. XIX)

“ Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e compreendesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que possuísse fé plena, a ponto de remover montanhas, se não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para alimentar os pobres e entregasse meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, de nada me valeria.

O amor é tolerante e amável; não é invejoso; o amor não se ufana; não é soberbo; não se comporta de maneira inadequada; não busca seu interesse; não se irrita facilmente; não faz mau juízo; não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha: mas se houvesse profecias, elas seriam aniquiladas; se houvesse línguas, elas cessariam e se houvesse ciência, ela desapareceria. Porque em parte conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, então o que é importante será abolido.

Quando eu era criança, falava como criança, raciocinava como criança, mas quando me tornei homem, acabei com as coisas de criança. Pois agora vemos através de um vidro, obscuramente; mas depois veremos face a face: hoje conheço em parte; mas então, conhecerei também até como sou conhecido.

E agora, subsistem a fé, a esperança e o amor, os três; mas o maior deles É O AMOR."


(Paulo de Tarso em I Coríntios é como é conhecida a primeira Epístola de São Paulo à igreja em Corinto. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de Tarso chegou a ser chamado) 



É isto amigos, desejo a todos uma vida repleta de muito amor!!!

Obrigada por terem lido esta postagem, espero que tenham gostado!

Grande abraço a todos e até a próxima!!

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